sábado, 4 de outubro de 2014

A leitura é como uma vacina

Muitos educadores estão apavorados com o nível de rebeldia, agressividade e oposição aos valores espirituais desta geração que nasceu os anos 90, e que hoje tem entre 24 e 34 anos.
Como rebeldia e agressividade são naturais da adolescência (e a do brasileiro dura até cerca de 32 anos) ou da fase de imaturidade típica dos 20 aos 30 anos, precisamos recorrer ao terceiro fator citado:

a espiritualidade

Mas não  existe um aparelho com um mostrador digital do coeficiente de espiritualidade de um indivíduo. Então, temos que recorrer aos indicadores intelectuais, expressos em opiniões pessoais.

O melhor instrumnto de medição da espiritualidade é a Bíblia, por se tratar de um livro religioso altamente polêmico, com situações que chocam os jovens, como:

Adão feito do barro;
Uma serpente que fala, sugerindo uma sessão espírita;
O dilúvio universal (chuva em proporções exageradas);
Milagres de Jesus
Numerosas mortes no antigo testamento;

Os discursos baseados em Responsabilidade Social, Paz e outras formas aparentemente aceitáveis de dominação cultural, oriundos da Comunidade Européia e dos Estados Unidos estão inundando as escolas e as empresas. A comunicação no Brasil surte mais efeito do que as guerras. O Brasil está se alinhando com países mais de esquerda, e os países capitalistas não querem perder a sua influência política. Então todos estes discursos teóricos influenciam nossos jovens, que os tomam como bandeira de oposição ao sistema.

Mas por que estes discursos tem tanto êxito no Brasil ? Porque nossos jovens, ao contrário da geração de 70, não possuem princípios filosóficos. A ênfase e o apelo da mídia é o consumo. O momento histórico encontra toda uma rede de consumo estabelecida com Shoppings e Internet via celular para fazer a propaganda.

O resultado no campo espiritual é uma legião de jovens que pesqusa a Bíblia para negá-la. A pesquisa pode ser pela Internet, e eles acabam lendo trechos razoáveis para atingir um veredito. Isto é positivo no aspecto de desenvolvimento da critica. E ao fazer isto, o jovem, querendo ou não, toma contato com o "VÍRUS DA FÉ", pois a Bíblia foi escrita de uma forma a penetrar na mente de quem a lê. Não é possível identificar o que a faz ser assim, mas experimentalmente se observa o quanto indivíduos que a odeiam sabem citar versículos dela.

O Vírus

Se a pessoa entende o que está escrito, a penetração é pela comprensão automática. Se não compreende, a  forma de expressão um tanto enigmática do texto bíblico provoca questionamento, que é como aquela música que você ouve e não consegue esquecer.

E se o leitor fica indignado pelo aparente absurdo do que está exposto (milagres, coisas fora do senso comum), sua contrariedade alimenta s centros emocionais do cérebro (amígdala) e a fixação da memória é mais eficiente. Dificilmente ela conseguirá esquecer o trecho lido e o absurdo expresso.

As história bíblicas, verdadeiras ou falsas, lendárias ou míticas, são como o virus do filme "Resident Evil", mas que seriam chamados de "Resident Good", com alto poder de influência.

O próprio diabo ficou contaminado por elas, e tentou utilizá-las para iludir Jesus, sem êxito. Ele mesmo, o diabo, se tornou uma vítima do vírus bíblico.

Conclusão

Obras bem feitas, reais ou fictícias, tem efeito permanente sobre a mente humana, como uma vacina.

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