INTERMEDIÁRIOS podem ser ETAPAS, CONDICIONAIS (regras, leis).
Cenários de uso do NÃO
A criança pequena (1) chega perto de uma tomada de energia da sua sala (2) pela primeira vez, e (3) estende a mão para (4) colocar o dedo no orifício da tomada. Você, então, diz para ela em tom de reprovação (o tom é importante):
Fulano (nome da criança), nãaaaaaao.
Ela olha para você, olha para a tomada, e olha para você de novo. Depois podem vir suas explicações, a gosto do freguês.
Este NÃO será o contorno para uma nova Regra ou Lei, que provocará uma PAUSA toda vez que esta criança, e até quando adulto, chegar perto de uma tomada. Isto fará parte da rede neural de DISPOSITIVOS E SITUAÇÕES PERIGOSAS, tão importante para a segurança e instinto de autopreservação desta pessoa.
Fluxogramas
Os fluxogramas são diagramas úteis para se mostrar os caminhos do comportamento.
O primeiro fluxograma da criança para o cenário citado é:
Ver - colocar a mão
Após o NÃO da mãe/pai/babá/professor, ele passa a ser:
Ver - Se for tomada, não colocar meu dedinho, senão colocar a mão
Esta condicional, como todas condições, enriquece as nossa redes neurais de "caminhos" e passa a produzir novos neurônios. O questionamento passa a existir, pois em cada local da rede neural onde haja uma bifurcação, "trifurcação", "tetrafurcação", e assim por diante, haverá uma PAUSA. Moralmente surge na vida deste indivíduo a ESCOLHA.
As escolhas
Então o NÃO fez surgir a ESCOLHA. Não é preciso dizer muito, por ora, pois este blog é mais técnico do que religioso ou moral. Podemos apenas dizer, por ora, que o que identifica cada um de nós como uma pessoa são nossas escolhas.
Conclusão
Se quisermos entender o cérebro, precisamos, entre outras coisas, estudar o significado do NÃO. Ele é a peça de articulação mais utilizada nas malhas das redes neurais.
Contra-argumentação
Mas no fluxo que vimos, existe tanto o Sim quanto o Não, por que valorizar o Não ? A resposta reside em nossos centros emocionais. O Sim significa você continuar no seu caminho natural. O Não estabelece uma contrariedade, e o ser humano não gosta de contrariedade, acionando seus centros emocionais. As nossas emoções são ficam mais exaltadas quando somos contrariados, e as memórias se formam melhor quando um fato aciona os centros emocionais.
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