quinta-feira, 12 de julho de 2012

O alcoolismo e o cérebro na adolescência

Muito já se disse sobre os efeitos do álcool sobre o cérebro, o início do vício, a propensão de uns e outros para o alcoolismo e etc.

Porém, hoje, após anos de pesquisa e uma maior precisão dos estudos tanto químicos quanto estatísticos, existe uma direção:

É extremamente perigoso expor a pessoa às bebidas alcoólicas quando estas estão jovens.

A explicação está em um comportamento muito conhecido do cérebro: a capacidade de aprender. A juventude nos é dada para que estejamos suficientemente flexíveis para aprender. Então, ansioso e propenso à aprender, o cérebro, quando novo, se exposto à bebida, APRENDE DESDE CEDO A BEBER.

Vamos colocar a coisa em termos dramáticos, dizendo que é o cérebro, e não nós, que aprende a beber. Pois ele está, quando jovem, justamente aprendendo, e neste estado, se lhe é apresentada a bebida, com os componentes químicos que lhe dão relaxamento e bem estar, é claro que ele vai gostar.

Daí o perigo extremo de se oferecer bebida aos jovens. Daí a lei que proíbe a sua venda a menores. Substâncias que podem provocar vício só podem ser "experimentadas" por cérebros já formados. O mesmo acontece com os fumantes. Geralmente eles dão início à "aspiração de fumaça" bem novos.

A lógica

O cérebro precisa desta "vontade" e propensão a aprender, à experimentação, para se desenvolver. Ele aceita com mais facilidade, devido à sua maior plasticidade, o que lhe é mostrado na juventude. É uma questão de sobrevivência. E com as bebidas alcoólicas, ele cai em uma verdadeira armadilha, pois, como é a hora de aprender, ele interpreta que deve viver com aquilo, como vive de açúcar, oxigênio, etc.

Conclusão

Conscientize os jovens ao seu redor deste mecanismo biológico que pode traí-los.

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