terça-feira, 16 de outubro de 2012

Causas do mal de Alzheimer

O tabu em torno do mal de Alzheimer cresce a cada dia que sai um novo jornal ou revista científica.

Já se especulou sobre o alumínio (originário das panelas) e sobre a gordura, além de fatores genéticos. Também os produtos químicos podem saturar os tecidos cerebrais.

Mas o que é o mal de Alzheimer ?

Em poucas palavras, este mal é uma doença neuro-degenerativa. Degeneração é uma destruição de tecido. E uma neuro-degeneração é a destruição de tecido nervoso.

As doenças degenerativas precisam de fatores disparadores. Como é típica da velhice próxima (entre 50 e 60 anos), envolve a vulnerabilidade, ou seja, temos fatores que combatem a degeneração, no entanto estes fatores ou deixam de agir, ou, influenciados por substâncias catalisadoras, são destruídos mais rapidamente.

No caso de fatores genéticos, a informação dos genes da pessoa acabam por ordenar a síntese de substâncias que fatalmente apressam a degeneração que talvez viesse anos depois, quando o corpo já está bem debilitado no TODO. Dizer que é um MAL se deve à situação em que o corpo TODO está sadio, mas os neurônios ficam doentes independente disto. E, recentemente, ela passou a ser denominada DOENÇA DE ALZHEIMER, pois isto é o que ela realmente é.

Doença de Alzheimer à luz da Biologia Molecular

O que era um estudo de sintomas e de evolução dos mesmos ao longo do tempo, passou a ter maior suporte após a absorção pela comunidade médica da Biologia Molecular, que olha o corpo como um sistema constituído de "nano-máquinas". Agora pode-se estudar o lado "mecânico" das moléculas em interação umas com as outras. Ou seja, agora o estudo das doenças se tornou VERDADEIRAMENTE científico.

Segundo o estudo de O.P. Almeida, do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP, o cerne da questão está nos microtúbulos construídos e destruídos continuamente nas células nervosas. Estes microtúbulos são as vias através das quais o organismo transporta as substâncias necessárias à manutenção, no caso, das células nervosas.

No Alzheimer, uma proteína é a vilã: a chamada beta-amilóide. Esta proteína é achada nas placas senis que se espalham no indivíduo que sofre desta doença.

Esta é a causa final da doença. Não importa se os mecanismos disparadores são substâncias externas (alumínio, colesterol, benzeno, fenóis, etc) ou manifestações genéticas.

Causas

Não existe prova nenhuma da influência desta ou daquela substância como facilitadora do Alzheimer. Se a doença surge na idade avançada, quaisquer contaminantes industriais ou inorgânicos provocariam demência bem antes dos 51 anos, como identificado na primeira paciente com esta manifestação.

Prevenção

Existe um estudo do grau de escolaridade dos doentes em relação à idade, e este fator parece proteger os virtuais candidatos quanto ao fator cruzado idade. Ou seja, chegando-se à faixa etária de probabilidade de desenvolver esta doença, os de maior escolaridade estarão mais protegidos, devido ao que é conhecido como Neurogênese (fenômeno que ocorre quando da ligação entre neurônios quando se pensa em algo).

Portanto, pensar faz bem à saúde dos mais velhos. E é só. Qualquer outra especulação é prematura e temerária.






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