À semelhança dos flocos de neve (dizem), do DNA e das digitais, cada neurônio é único. Como unidade de memória, e supondo que cada um guarde uma informação (cor, sabor, substantivo, adjetivo), sobrepondo o fato de que cada pessoa tem sua própria impressão de cada informação, não fica difícil aceitar tal assertivo, resultado do discurso dos neurocientistas.
Aqui reforçamos esta afirmação com a eterna pergunta sem resposta:
"Será que o outro vê o vermelho como eu vejo ?"
O vermelho, na vida de um indivíduo, tem uma história completamente diversa de outro. Um associa a cor vermelha a uma pipa com a qual brincava com o pai. Outro lembra do vestido vermelho da mãe. Ainda outro lembra do primeiro carro de brinquedo vermelho que ganhou. Na cabeça de cada um deles, a idéia de vermelho está associada à uma memória AFETIVA que envolve algo com a cor vermelha.
Portanto, se neurônios guardam protótipos de idéias, e como cada uma delas é única, eles devem ser como nós, únicos também.
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