Quando somos bem crianças, observamos as formigas caminhando. Muitas são as pessoas que narram que durante a infância fizeram "experiências" com formigas, por serem criaturas muito pequenas e indefesas. Tudo em nome da curiosidade de alguém que acaba de chegar no planeta terra e quer explorar este mundo.
Quando somos crianças também nos dão bolo, e muitas são as que lhe dão nomes reduzidos como "bo" por ainda não terem a audição desenvolvida o bastante para identificar os fonemas concatenados da língua.
Bem, para crianças neste estágio, bolo é bolo, é algo que se come. Neste estágio elas ainda não se associam bolo a comida mas tão somente a doce. Para ela, comida é aquilo que servem na hora do almoço. Portanto, neste estágio, a criança tem redes neurais separadas para bolo e para formiga. Em um belo momento da vida, a mãe ou pai ou professor vai lhe chamar a atenção para comer logo o bolo, ou embrulhá-lo quando não estiver comendo porque senão as formigas podem atacá-lo. Neste momento, as redes se unem.
O aprendizado é assim. Cada idéia é uma pequena rede. As associações começam a ligar estas redes entre si, proporcionando uma compreensão mais integral da realidade que é descrita pelo nosso "simulador da realidade": o cérebro. As redes unidas formam uma "nuvem" extensa de conhecimento intercruzável, cada vez com mais "pontas" para serem unidas a outras redes no futuro, formando nuvens cada vez maiores.
NOTA: O diagrama não leva em conta as direções da rede. Isto não significa que um bolo pode comer uma formiga.
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