Se você acordar um dia com seu sentido de tato diminuído, chegando até ao grau de formigamento, e não conseguir nem articular corretamente as palavras, e ficar desesperado por isto, talvez você esteja com um grave transtorno nervoso.
Mas isto tem que vir acompanhado de um histórico anterior. E que tipo de histórico é este ?
O histórico de uma pessoa que chega até este ponto, ou seja, de embaralhar a língua, pensando em falar uma coisa e de sua boca estar saindo uma confusão de sons pode ser chamado de SÍNDROME DO EX-COMBATENTE.
A Síndrome do ex-combatente
Esta síndrome é o resultado da exposição prolongada (até de anos) a uma situação de tensão velada ou declarada, porque uma situação do ambiente em que ela vive ou trabalha não é resolvida. O caso mais evidente é o dos soldados que estiveram no Vietnã sob ameaça constante dos vietnamitas, em meio ao ambiente hostil da floresta, para o qual não foram treinados.
O exemplo dos trabalhadores é o de um local de trabalho com um grupo que quer controlar a área, combate a autoridade do gerente querendo que se faça as suas vontades e hostilizando os demais. Esta situação vai provocando um temor constante de brigas diárias, que por vezes estouram. Mas o que torna isto mais grave é o gerente que, por ordens superiores, não pode dar um fim definitivo à situação, pois o modo do superior encarar o trabalho é eminentemente político, e não quer se indispor com ninguém, temendo também ações trabalhistas por parte dos empregados.
Esta é a situação da grande maioria das empresas de economia mista e das repartições governamentais.
Diagnóstico
Se neste indivíduo for feito o teste preliminar para isquemia, fazendo-o erguer os braços de olhos fechados, e medindo-lhe a pressão, vai dar tudo quase normal. Um exame de tomografia também não vai acusar nada. No entanto, este indivíduo poderá estar deprimido, talvez até apresentando crises de choro e uma tontura, de fundo absolutamente nervoso. Ele voltará a falar normalmente após lhe ser dado um calmante ou relaxante muscular, em aproximadamente uma hora.
Tratamento
Este indivíduo terá que ser encaminhado ao psiquiatra. Ele está em "curto circuito" cerebral.
Exploração dos mecanismos físicos (fisiologia) e evidenciais (linguagem)
para compreensão do funcionamento do Cérebro.
Blog da Rede Blogazine
Conteúdos com Pesquisa e Revisão
sábado, 17 de dezembro de 2011
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Acesso às colunas neuronais na memória pela audição
"O aprender vem pelo ouvir".
Nossa audição é um dos maiores dispositivos para o aprendizado. A visão engana muito e muito se diz que o ser humano, entre os animais, é o que mais enxerga mal. A visão dos animais é muito mais desenvolvida, por dependerem quase que completamente dela para caçar, e, portanto, para sobreviver.
A audição interpreta, quanto à língua portuguesa, os 31 fonemas, combinando-os para acessar o local correto na memória, entre nossas colunas neuronais (ver No cérebro as decisões são tomadas em Assembléia ). Veja a figura:
Aqui a palavra "gato", composta por dois fonemas (sílaba forte /'ga/ com /to/) produz um "indexador" no córtex auditivo para um local da memória situado próximo de pelo menos 3 colunas neuronais:
Coluna Neuronal de Animais, subcoluna de Felinos, subcoluna de Domésticos;
Coluna Neuronal de Tecnologia, pois "gato" tem um sentido metafórico no ramo da TV a cabo e da Energia Elétrica (pelo menos);
Coluna Neuronal de conceitos éticos, conceito de ilegalidade;
Ao se analisar o contexto em que se está utilizando a palavra "gato", o cérebro escolhe qual coluna acessar.
A indexação cerebral se assemelha a algo que utilizamos muito no dia a dia de estudantes: o dicionário. O contexto é a natureza do diálogo ou da leitura na qual estamos engajados no momento. Conceitualmente é muito simples.
Nossa audição é um dos maiores dispositivos para o aprendizado. A visão engana muito e muito se diz que o ser humano, entre os animais, é o que mais enxerga mal. A visão dos animais é muito mais desenvolvida, por dependerem quase que completamente dela para caçar, e, portanto, para sobreviver.
A audição interpreta, quanto à língua portuguesa, os 31 fonemas, combinando-os para acessar o local correto na memória, entre nossas colunas neuronais (ver No cérebro as decisões são tomadas em Assembléia ). Veja a figura:
Aqui a palavra "gato", composta por dois fonemas (sílaba forte /'ga/ com /to/) produz um "indexador" no córtex auditivo para um local da memória situado próximo de pelo menos 3 colunas neuronais:
Coluna Neuronal de Animais, subcoluna de Felinos, subcoluna de Domésticos;
Coluna Neuronal de Tecnologia, pois "gato" tem um sentido metafórico no ramo da TV a cabo e da Energia Elétrica (pelo menos);
Coluna Neuronal de conceitos éticos, conceito de ilegalidade;
Ao se analisar o contexto em que se está utilizando a palavra "gato", o cérebro escolhe qual coluna acessar.
A indexação cerebral se assemelha a algo que utilizamos muito no dia a dia de estudantes: o dicionário. O contexto é a natureza do diálogo ou da leitura na qual estamos engajados no momento. Conceitualmente é muito simples.
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Fonética e a codificação de nossa memória
Temos 2 sentidos de percepção possíveis para a captação de informações da linguagem:
Estes sons são junções de sons básicos: os fonemas.
A língua portuguesa, por exemplo, possui 31 fonemas (não confunda com letras). Se uma criança nasce no Brasil, assim como em qualquer outro lugar, seu cérebro está aberto a um enorme conjunto de fonemas. No entanto, à medida em que vai aprendendo a sua língua natal, na forma dos fonemas da língua, seu cérebro vai se "fechando" para outros fonemas, e o seu aparelho fonador (músculos da face) vai ficando cada vez mais adaptado, e com a idade vai ficando cada vez mais difícil pronunciar fonemas de outras línguas. Daí a necessidade de se introduzir as línguas estrangeiras enquanto a criança ainda é um "jovem adulto".
Fonemas são as unidade de codificação da língua
Os fonemas são mais importantes que a escrita. A escrita tenta apenas representá-los, para que a transmissão da gramática seja possível. Não é nem preciso dizer o que a escrita fez pelas línguas.
As frases e períodos são como as cadeias de gens em nosso código genético. Com 5 bases nitrogenadas o DNA de nossas células consegue expressar uma série de características e de codificar nossas proteínas. A língua é algo bem mais complexo e precisa, pelo menos na portuguesa, de 31 fonemas, "tijolos" de nossas palavras e, por consequência, de nossos textos.
Seguindo este raciocínio, vamos encontrar em nosso órgão de audição o sistema de entrada mais provável para ser a base da explicação da codificação de uma língua e da linguagem.
Como as notas musicais, os fonemas são as unidades para os "pequenos acordes" que identificam os vocábulos que fazem sentido para a nossa audição linguística.
A tradução dos grupos de fonemas
Primeiramente, para que os fonemas não sejam recebidos de forma caótica, existem as pequenas pausas entre os grupos de fonemas (palavras), expressas na escrita por:
Isto coaduna com a teoria musical, onde também são estabelecidas pausas.
Mas existem as variações de tempos destas pausas de acordo com o emissor do discurso, problema que não existe na escrita. Por isto o cérebro precisa fazer simulações muito rápidas. Teremos que dar um exemplo não muito fiel porque aqui estamos escrevendo:
Quando esta frase vem na forma de som, com estas pausas (espaços), o cérebro faz rápidas simulações de agrupamento sonoro, e verifica que não existe a palavra "patopu", nem "lou", nem "dentroda" e que "gua" deve ser água. Como também, em nossa língua, as palavras são, em sua maioria, dissílabos, o cérebro corta "patopu" de duas formas: "pato" e "topu". "Topu" não existe, mas "pato" sim. Como uma entidade foi identificada, após uma certa vivência da pessoa, ela sabe os ATRIBUTOS e AÇÕES peculiares ao pato e emite pedidos pelas suas redes neurais, que acabam decifrando o sentido da frase e as pausas corretas.
Devido ao número de conexões de nosso cérebro, na medida do amadurecimento do indivíduo, a decifração se dá de forma cada vez mais rápida.
Portanto, precisamos conhecer, cada vez mais, à medida em que evoluímos em idade, os ATRIBUTOS e AÇÕES que cada ENTIDADE da língua tem. Quanto maior o conhecimento, maior a quantidade de experimentações necessárias, porém maior a possibilidade de achar o sentido correto.
- Olhos;
- Ouvidos;
Estes sons são junções de sons básicos: os fonemas.
A língua portuguesa, por exemplo, possui 31 fonemas (não confunda com letras). Se uma criança nasce no Brasil, assim como em qualquer outro lugar, seu cérebro está aberto a um enorme conjunto de fonemas. No entanto, à medida em que vai aprendendo a sua língua natal, na forma dos fonemas da língua, seu cérebro vai se "fechando" para outros fonemas, e o seu aparelho fonador (músculos da face) vai ficando cada vez mais adaptado, e com a idade vai ficando cada vez mais difícil pronunciar fonemas de outras línguas. Daí a necessidade de se introduzir as línguas estrangeiras enquanto a criança ainda é um "jovem adulto".
Fonemas são as unidade de codificação da língua
Os fonemas são mais importantes que a escrita. A escrita tenta apenas representá-los, para que a transmissão da gramática seja possível. Não é nem preciso dizer o que a escrita fez pelas línguas.
As frases e períodos são como as cadeias de gens em nosso código genético. Com 5 bases nitrogenadas o DNA de nossas células consegue expressar uma série de características e de codificar nossas proteínas. A língua é algo bem mais complexo e precisa, pelo menos na portuguesa, de 31 fonemas, "tijolos" de nossas palavras e, por consequência, de nossos textos.
Seguindo este raciocínio, vamos encontrar em nosso órgão de audição o sistema de entrada mais provável para ser a base da explicação da codificação de uma língua e da linguagem.
Como as notas musicais, os fonemas são as unidades para os "pequenos acordes" que identificam os vocábulos que fazem sentido para a nossa audição linguística.
A tradução dos grupos de fonemas
Primeiramente, para que os fonemas não sejam recebidos de forma caótica, existem as pequenas pausas entre os grupos de fonemas (palavras), expressas na escrita por:
- Espaços;
- Vírgulas;
- Ponto e vírgulas;
- Ponto final;
- Exclamação;
- Interrogação;
- Mudança de parágrafo;
Isto coaduna com a teoria musical, onde também são estabelecidas pausas.
Mas existem as variações de tempos destas pausas de acordo com o emissor do discurso, problema que não existe na escrita. Por isto o cérebro precisa fazer simulações muito rápidas. Teremos que dar um exemplo não muito fiel porque aqui estamos escrevendo:
O patopu lou dentroda gua.
Quando esta frase vem na forma de som, com estas pausas (espaços), o cérebro faz rápidas simulações de agrupamento sonoro, e verifica que não existe a palavra "patopu", nem "lou", nem "dentroda" e que "gua" deve ser água. Como também, em nossa língua, as palavras são, em sua maioria, dissílabos, o cérebro corta "patopu" de duas formas: "pato" e "topu". "Topu" não existe, mas "pato" sim. Como uma entidade foi identificada, após uma certa vivência da pessoa, ela sabe os ATRIBUTOS e AÇÕES peculiares ao pato e emite pedidos pelas suas redes neurais, que acabam decifrando o sentido da frase e as pausas corretas.
Devido ao número de conexões de nosso cérebro, na medida do amadurecimento do indivíduo, a decifração se dá de forma cada vez mais rápida.
Portanto, precisamos conhecer, cada vez mais, à medida em que evoluímos em idade, os ATRIBUTOS e AÇÕES que cada ENTIDADE da língua tem. Quanto maior o conhecimento, maior a quantidade de experimentações necessárias, porém maior a possibilidade de achar o sentido correto.
Como se representa o tempo e suas implicações
É impossível representar o tempo qual ele é, pois é uma abstração.
No entanto, a mente que o concebeu (o cérebro de alguém sábio) acaba por representá-lo de alguma forma reveladora. Nos gráficos dos livros de Física, ele aparece no eixo horizontal, apontando para a direita.
Primeira evidência
Então, em nossa primeira evidência, o tempo é expresso no espaço (seu único apoio em nosso mundo geométrico) crescendo ou vindo da esquerda para a direita.
Segunda evidência
Nos esquemas de instruções de um caminho, as mesmas vem numeradas:
O tempo como uma medida
Vamos esquecer do relógio, e conceber a nossa solução para medição de tempo. Suponhamos um segmento de disco, um anel gigantesco, maior que o universo conhecido, onde anda uma formiga das dimensões normais em nosso planeta. A posição da formiga em relação ao ponto inicial (quando se começou a medir isto que chamamos de tempo) seria a hora Universal:
Portanto, para estes seres, neste Universo mostrado, o Tempo seria uma medida cuja base de cálculo seria uma Posição, ou seja, uma abordagem geométrica. O relógio obedece a este tipo de abordagem, no entanto é preciso computar o número de voltas. Aqui imaginamos que o anel em torno do universo é tão grande, que uma volta nunca será completada.
Conclusão
Sendo o tempo uma abstração, podemos abordar seu significado através de pelo menos três meios teóricos:
No entanto, a mente que o concebeu (o cérebro de alguém sábio) acaba por representá-lo de alguma forma reveladora. Nos gráficos dos livros de Física, ele aparece no eixo horizontal, apontando para a direita.
Primeira evidência
Então, em nossa primeira evidência, o tempo é expresso no espaço (seu único apoio em nosso mundo geométrico) crescendo ou vindo da esquerda para a direita.
Segunda evidência
Nos esquemas de instruções de um caminho, as mesmas vem numeradas:
Os números superam a disposição esquerda direita (nosso sentido da escrita). Por falta de espaço, tivemos que fazer um caminho circular, mas a ORDEM numérica superou qualquer engano. Aqui é a ORDEM que simula o sentido abstrato do TEMPO.
Fala-se muito de ESPAÇO/TEMPO, mas pode ir se acostumando com o trinômio ESPAÇO/ORDEM/TEMPO, muito mais completo filosoficamente.
O tempo como uma medida
Vamos esquecer do relógio, e conceber a nossa solução para medição de tempo. Suponhamos um segmento de disco, um anel gigantesco, maior que o universo conhecido, onde anda uma formiga das dimensões normais em nosso planeta. A posição da formiga em relação ao ponto inicial (quando se começou a medir isto que chamamos de tempo) seria a hora Universal:
Conclusão
Sendo o tempo uma abstração, podemos abordar seu significado através de pelo menos três meios teóricos:
- Direção e medida;
- Ordem;
- Posição geométrica;
sábado, 5 de novembro de 2011
As primeiras idéias da criança - Colunas Neuronais
Depois que nos tornamos adultos, afasta-mo-nos demasiado de nossas primeiras impressões para lembrarmos de como iniciamos o nosso trajeto pela estrada do raciocínio.
Neste post sobre o nascimento de nosso raciocínio, vamos apenas dar a lista de nossas primeiras idéias (colunas neuronais zero):
Precisamos lembrar que as prioridades de visão do mundo para a criança são:
Se quiser entender a lista acima, siga este blog.
Neste post sobre o nascimento de nosso raciocínio, vamos apenas dar a lista de nossas primeiras idéias (colunas neuronais zero):
- Proteção
- Luz
- Movimento
- O Corpo
- Comprimento
- Família
- Casa
- Cópia
- Direções
- Distância
- Recipiente
- Tamanhos
- Escola
- Números
- Quantidade
- Ordem
- Tempo
- Letras
- Comparação
- Idade
- Volume
- Temperatura
- Som
Precisamos lembrar que as prioridades de visão do mundo para a criança são:
- Sobrevivência;
- Afetividade;
- Razão;
Se quiser entender a lista acima, siga este blog.
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Educando a criança - Conceitos de ordem e de tempo
Após longo tempo de meditação a respeito do TEMPO, regredimos o seu conceito para encontrar sua forma primitiva.
E por que fizemos isto ? O conceito de tempo é inatingível pois foi somente uma invenção do homem, baseada na contagem da idade de seus semelhantes, para que tivesse a noção da medida das mudanças, dando credibilidade ao registro de fatos que observava.
O que a criança primeiro entende é o conceito de ORDEM. Ela não pode entender o Tempo, pois não viveu o suficiente para observar mudanças. E como dissemos que o Tempo nasceu para que se tivesse uma "noção da medida das mudanças", a criança não tem o pré-requisito necessário para a compreensão. Ela precisa juntar várias observações ao longo de sua vida (escapamos de dizer "ao longo do tempo") para que nasça em seu raciocínio a base para esta compreensão.
A ordem
Desta podemos falar com clareza; esta podemos ensinar à uma criança. Mostre a ela uma FILA de pessoas, ou uma Fila de carrinhos, ou uma Fila de soldadinhos. Mostre a ela o PRIMEIRO da Fila e mostre o ÚLTIMO da Fila.
Em um outro encontro, mostre novamente o Primeiro e o Último, e em seguida aponte SEGUNDO, TERCEIRO, Quarto, etc.
Em uma outra conversa, se a criança tem irmãos, diga-lhe que o mais velho (diga o nome dele) nasceu primeiro, e assim por diante, até chegar na criança e depois no último irmão (o mais novo).
É fundamental utilizar elementos da família como exemplos, para atingir os centros afetivos da criança.
Caso a criança more em um prédio, mostre os andares pelo lado de fora, apontando o primeiro, o segundo, etc. Se o prédio possuir elevador, mostre os números nos botões. Se não tiver, na primeira oportunidade faça esta exposição.
Conceitos avançados
Em outra conversa, após o entendimento do anteriormente exposto, converse sobre a Ordem dos fatos que acontecem no dia a dia da criança. Primeiro ela acorda, depois toma banho, depois toma o café, depois escova os dentes, e assim por diante.
Todos os fatos apresentados à criança deverão fazer parte de seu cotidiano, e os mesmos devem, sempre que possível, estar no universo da família. Se ela disser algo como "igual o que acontece com ...", anote cuidadosamente aquilo ao que ela se referiu. Se a referência for em relação a um primo, a um colega, a um amigo, ao cachorro, use isto a que ela se referiu, pois certamente pertence ao seu UNIVERSO AFETIVO.
E por que fizemos isto ? O conceito de tempo é inatingível pois foi somente uma invenção do homem, baseada na contagem da idade de seus semelhantes, para que tivesse a noção da medida das mudanças, dando credibilidade ao registro de fatos que observava.
O tempo é puramente filosófico. O tempo é uma abstração [necessária].
O que a criança primeiro entende é o conceito de ORDEM. Ela não pode entender o Tempo, pois não viveu o suficiente para observar mudanças. E como dissemos que o Tempo nasceu para que se tivesse uma "noção da medida das mudanças", a criança não tem o pré-requisito necessário para a compreensão. Ela precisa juntar várias observações ao longo de sua vida (escapamos de dizer "ao longo do tempo") para que nasça em seu raciocínio a base para esta compreensão.
A ordem
Desta podemos falar com clareza; esta podemos ensinar à uma criança. Mostre a ela uma FILA de pessoas, ou uma Fila de carrinhos, ou uma Fila de soldadinhos. Mostre a ela o PRIMEIRO da Fila e mostre o ÚLTIMO da Fila.
Em um outro encontro, mostre novamente o Primeiro e o Último, e em seguida aponte SEGUNDO, TERCEIRO, Quarto, etc.
Em uma outra conversa, se a criança tem irmãos, diga-lhe que o mais velho (diga o nome dele) nasceu primeiro, e assim por diante, até chegar na criança e depois no último irmão (o mais novo).
É fundamental utilizar elementos da família como exemplos, para atingir os centros afetivos da criança.
Caso a criança more em um prédio, mostre os andares pelo lado de fora, apontando o primeiro, o segundo, etc. Se o prédio possuir elevador, mostre os números nos botões. Se não tiver, na primeira oportunidade faça esta exposição.
Conceitos avançados
Em outra conversa, após o entendimento do anteriormente exposto, converse sobre a Ordem dos fatos que acontecem no dia a dia da criança. Primeiro ela acorda, depois toma banho, depois toma o café, depois escova os dentes, e assim por diante.
Todos os fatos apresentados à criança deverão fazer parte de seu cotidiano, e os mesmos devem, sempre que possível, estar no universo da família. Se ela disser algo como "igual o que acontece com ...", anote cuidadosamente aquilo ao que ela se referiu. Se a referência for em relação a um primo, a um colega, a um amigo, ao cachorro, use isto a que ela se referiu, pois certamente pertence ao seu UNIVERSO AFETIVO.
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Por que as pessoas não gostam de mudanças ?
A explicação está embasada fisiologicamente no item "Os neurônios se movimentam" do post "Como são armazenadas as informações na memória - II".
A cada nova informação, ou modificação das já armazenadas em nossa memória, novos neurônios migram para o córtex, para compor informações da nossa "Biblioteca". Se os nossos conceitos armazenados tiverem que sofrer mudanças muito grandes, as velhas informações serão "marcadas" como sendo ultrapassadas, e uma "chuva" de novos neurônios vai migrar para o córtex. Todo o artranjo neuronal daquela "região de conhecimento" terá que ser refeito.
Os movimentos necessários para rearranjar estes neurônios serão semelhantes a se arrumar novamente os livros de uma estante para ficarem de acordo com as novas convicções adquiridas. O trabalho do "bibliotecário" do cérebro será enorme. Por isto algumas pessoas que estavam seguindo um caminho em uma pesquisa ou empreitada, ao perceberem que estavam no caminho errado, desistem, pois praticamente terão que recomeçar o seu trabalho do início.
Indo mais além em nossa discussão
O que difere uma pessoa persistente desta que desiste frente ao esforço que vê necessário para abordar um problema sob uma perspectiva completamente nova não é força de vontade, e sim o prazer que vislumbra mais a frente de solucionar o problema. A força de vontade poderia estar relacionada ao coeficiente entre os movimentos neuronais e o gasto de glicose. Experiências anteriores podem ter deixado impresso na mente deste indivíduo a enorme sensação de esgotamento em um esforço para a resolução de um problema. E o organismo, para se defender de uma perda excessiva de glicose (pois sabe disto pela sua própria memória) força o cérebro a abandonar o esforço mental.
Recompensas sociais anteriores, no entanto, podem fazer o indivíduo forçar a sua natureza, mesmo contra a perda excessiva de glicose, pois a vaidade e o sucesso vão recompensar os seus centros cerebrais primitivos, com uma sensação semelhante à de derrotar um inimigo pela força física.
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Por que o ser humano gosta de mapas e de videogames
O traçado dos mapas, o desenho de plantas de residências e os diagramas de máquinas provocam um fascínio nas pessoas, mesmo desde a infância.
Qual é o verdadeiro motivo de isto ser assim ?
Um mapa trata basicamente da distribuição Espacial de elementos. O nosso centro de novas memórias, o Hipocampo, também é um centro cerebral de orientação no espaço e localização geográfica. O aprendizado de coisas novas, que produzem um deslumbramento no ser humano, provoca a geração de novos neurônios no Hipocampo, berço da memória de curta duração. Como ele também é um centro de orientação geográfica, ambas as funções se confundem, e provocam a sensação agradável que experimentamos.
Portanto, contemplar informações que ajudam a nossa orientação no Espaço, dando uma "ilusão" de domínio amplo, nos dá prazer. Os mapas ainda nos projetam para um mundo que não vemos, dando a ilusão que dominamos estes mundos. Não podemos abraçá-los, mas podemos prevê-los.
Situação semelhante ocorre com os jogos que simulam veículos, aviões, navios, naves e congêneres. A tela do videogame nos arremessa para um mundo que não é real, mas se assemelha às projeções que fazemos do nosso mundo, e melhor, que dominamos com facilidade por intermédio do mouse, do joystick ou outro tipo de CONTROLE.
Qual é o verdadeiro motivo de isto ser assim ?
Um mapa trata basicamente da distribuição Espacial de elementos. O nosso centro de novas memórias, o Hipocampo, também é um centro cerebral de orientação no espaço e localização geográfica. O aprendizado de coisas novas, que produzem um deslumbramento no ser humano, provoca a geração de novos neurônios no Hipocampo, berço da memória de curta duração. Como ele também é um centro de orientação geográfica, ambas as funções se confundem, e provocam a sensação agradável que experimentamos.
Portanto, contemplar informações que ajudam a nossa orientação no Espaço, dando uma "ilusão" de domínio amplo, nos dá prazer. Os mapas ainda nos projetam para um mundo que não vemos, dando a ilusão que dominamos estes mundos. Não podemos abraçá-los, mas podemos prevê-los.
Situação semelhante ocorre com os jogos que simulam veículos, aviões, navios, naves e congêneres. A tela do videogame nos arremessa para um mundo que não é real, mas se assemelha às projeções que fazemos do nosso mundo, e melhor, que dominamos com facilidade por intermédio do mouse, do joystick ou outro tipo de CONTROLE.
Como é armazenada uma informação na memória - II
Continuando o post anterior Como é armazenada uma informação na memória - I, vamos explicar como a informação disposta em um espaço imaginário da mente (tanto que o representamos espacialmente nos diagramas do post anterior) se encaixa na estrutura de nossos conhecimentos anteriores.
Os neurônios se movimentam
Uma descoberta neurológica recente mostra que, durante o sono, os neurônios se movimentam dentro da massa cerebral. Veja o filme:
Acreditávamos que os "conteúdos" dos neurônio produzidos na memória de curta duração (hipoccampus) eram transmitidos por sinais elétricos para o córtex cerebral. No entanto, o corpo humano optou pelo esforço de migrar a célula inteira para o córtex, durante o sono.
Como os neurônios se organizam no córtex cerebral
Que os neurônios se movem para o córtex você já se convenceu. A filmagem não deixa dúvidas. Faz sentido. Com o auxílio das células gliais (que alimentam e dão suporte às células nervosas), o movimento é feito.
Mas quando o neurônio migra, ele vai para o córtex seguindo qualquer rota ? É claro que não. A colocação dos neurônios migrados no Córtex obedece aquilo que o ser humano observa há milênios naquilo em que estamos acostumados a chamar de BIBLIOTECA. Aqui reside o que chamamos no post anterior de quarta evidência.
Isto mesmo, durante séculos (não anos apenas) observamos as pessoas cedendo à compulsão da organização dos pergaminhos, rolos, livros, brochuras, revistas, LPs e CDs em ESTANTES, por assunto ou por tipo, conforme o intuito da organização.
Fomos conduzidos, fomos obrigados, algo dentro de nós ORDENOU que fosse feito assim, pois quem nos governa é o nosso CÉREBRO.
Antes de concluir, vejamos algo conhecido como:
Colunas Neuronais
Quem realmente possui uma estrutura colunar é o Neocórtex, as dendrites apicais das células piramidais têm orientação vertical assim como as que se ligam no córtex. Quando uma rede de idéias é excitada eletricamente no cérebro, é como se ele guardasse (ou marcasse) na memória de curta duração, o caminho que esta nova célula de memória deverá seguir.
Em outras palavras, o cérebro reserva na sua "ESTANTE" o lugar para o qual a nova célula deve ir. Uma outra figura para ilustrar este comportamento seria a de um balão que sobe. A nova memória seria um balão. Uma vez solto, e contendo gás, sua tendência é subir. O vento leva para o lugar correto em uma estante de balões.
A estante cerebral
Vamos supor que o novo conhecimento seja uma nova cor. O indivíduo faz o pedido em uma loja de tintas para que misturem o amarelo pêssego com um azul claro. De noite, quando for dormir, esta lembrança da mistura PODE vai, fisicamente como mostra o filme deste post, para o local da memória de longa duração que contém neurônios cujo assunto é cor.
Podem haver derivações neuronais num cenário hipotético. Vamos supor que o vendedor que atendeu o indivíduo seja um seu ex-colega de faculdade. Neste indivíduo, este novo neurônio vai estender uma de suas ligações para a "estante" das lembranças de seus colegas de faculdade, e quando se lembrar da cor pedida, também vai lembrar do colega que encontrou na loja. Desta forma, confirma-se a tese de que os cérebros são EXTREMAMENTE PESSOAIS. Não existe um cérebro igual ao outro, pois as histórias de vida são particulares de cada indivíduo.
Um exemplo de organização Neural Colunar está no post No cérebro as decisões são tomadas em Assembléia.
Os neurônios se movimentam
Uma descoberta neurológica recente mostra que, durante o sono, os neurônios se movimentam dentro da massa cerebral. Veja o filme:
Acreditávamos que os "conteúdos" dos neurônio produzidos na memória de curta duração (hipoccampus) eram transmitidos por sinais elétricos para o córtex cerebral. No entanto, o corpo humano optou pelo esforço de migrar a célula inteira para o córtex, durante o sono.
Como os neurônios se organizam no córtex cerebral
Que os neurônios se movem para o córtex você já se convenceu. A filmagem não deixa dúvidas. Faz sentido. Com o auxílio das células gliais (que alimentam e dão suporte às células nervosas), o movimento é feito.
Mas quando o neurônio migra, ele vai para o córtex seguindo qualquer rota ? É claro que não. A colocação dos neurônios migrados no Córtex obedece aquilo que o ser humano observa há milênios naquilo em que estamos acostumados a chamar de BIBLIOTECA. Aqui reside o que chamamos no post anterior de quarta evidência.
Isto mesmo, durante séculos (não anos apenas) observamos as pessoas cedendo à compulsão da organização dos pergaminhos, rolos, livros, brochuras, revistas, LPs e CDs em ESTANTES, por assunto ou por tipo, conforme o intuito da organização.
Fomos conduzidos, fomos obrigados, algo dentro de nós ORDENOU que fosse feito assim, pois quem nos governa é o nosso CÉREBRO.
Antes de concluir, vejamos algo conhecido como:
Colunas Neuronais
Quem realmente possui uma estrutura colunar é o Neocórtex, as dendrites apicais das células piramidais têm orientação vertical assim como as que se ligam no córtex. Quando uma rede de idéias é excitada eletricamente no cérebro, é como se ele guardasse (ou marcasse) na memória de curta duração, o caminho que esta nova célula de memória deverá seguir.
Em outras palavras, o cérebro reserva na sua "ESTANTE" o lugar para o qual a nova célula deve ir. Uma outra figura para ilustrar este comportamento seria a de um balão que sobe. A nova memória seria um balão. Uma vez solto, e contendo gás, sua tendência é subir. O vento leva para o lugar correto em uma estante de balões.
A estante cerebral
Vamos supor que o novo conhecimento seja uma nova cor. O indivíduo faz o pedido em uma loja de tintas para que misturem o amarelo pêssego com um azul claro. De noite, quando for dormir, esta lembrança da mistura PODE vai, fisicamente como mostra o filme deste post, para o local da memória de longa duração que contém neurônios cujo assunto é cor.
Podem haver derivações neuronais num cenário hipotético. Vamos supor que o vendedor que atendeu o indivíduo seja um seu ex-colega de faculdade. Neste indivíduo, este novo neurônio vai estender uma de suas ligações para a "estante" das lembranças de seus colegas de faculdade, e quando se lembrar da cor pedida, também vai lembrar do colega que encontrou na loja. Desta forma, confirma-se a tese de que os cérebros são EXTREMAMENTE PESSOAIS. Não existe um cérebro igual ao outro, pois as histórias de vida são particulares de cada indivíduo.
Um exemplo de organização Neural Colunar está no post No cérebro as decisões são tomadas em Assembléia.
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sábado, 22 de outubro de 2011
Como é armazenada uma informação na memória - I
Tirando as frases que estamos cansados de ver em monografias, papers e livros sobre o Cérebro, vamos tratar este assunto com uma tese séria, instrumental e baseada na evidência linguística.
Natureza das palavras
Em um texto de Gestão do Conhecimento com o título "Palavras (Words) são Redes (Networks)" temos a primeira evidência para nossa discussão. Na Análise Sintática ensinada na escola, no ciclo fundamental, temos a segunda evidência. A terceira evidência é que "No cérebro as decisões são tomadas em assembléia". Leia o conteúdo destes três links antes de prosseguir neste texto.
E como quarta evidência, tenha em mente que tudo o que o homem faz no ambiente ele o faz reproduzindo algo que tem em seu corpo. Exemplos:
A quinta evidência é a própria Internet. O ser humano acabou colocando a sua informação em rede, em resposta à sua disposição neuronal cerebral, que também é uma rede.
A nossa forma de receber a informação (input)
Vamos descrever o mecanismo através da análise da recepção de uma frase contendo informações, pois o ser humano troca informações através da linguagem, forma de emissão regida pelo uso de palavras de forma lógica (padronizada e previsível, de acordo com a gramática da língua praticada).
Para descrição da armazenagem da informação, examinaremos uma frase de informação, e verificar como ela é preparada e complementada para ser armazenada no lugar certo de nosso córtex cerebral.
Seja a frase:
"No último domingo, fomos ao parque andar de bicicleta. Eu, minha mulher e meu filho aproveitamos o sol do fim da tarde, pois estava muito quente."
Utilizando a segunda evidência (Análise Sintática), encontraremos as idéias da frase, para compor aquilo que a primeira evidência pede (a rede). Utilizaremos para isto o diagrama:
Esta é a rede que expressa a idéia da frase. A idéia central PREVISTA, de acordo com as observações já feitas há muitos anos, é aquela que possui VALOR AFETIVO mais alto. O cérebro é uma máquina diferente das outras, pois as idéias com carga AFETIVA são as fixadas de forma mais sólida. O mesmo ocorre com os TRAUMAS e EMOÇÕES.
Por esta razão, o filho e a esposa ficaram no primeiro nível. As outras idéias ficam, a princípio, misturadas no segundo nível.
A nossa forma de interpretar a informação (data processing)
A rede seria simples como apresentado caso o fosse para um cérebro quase virgem. Acontece que mesmo o cérebro de uma criança com 5 anos já tem uma biblioteca de conhecimentos adquiridos. Veja o diagrama a seguir:
O sol remete às idéias de Luz e de Calor que vão acompanhar o indivíduo para o resto da vida. E as idéias de parentesco ajudam a pessoa a identificar os laços que existem entre as pessoas de uma mesma família, acompanhando também o indivíduo para o resto de sua vida.
O próximo passo da organização desta rede na memória será discutido na PARTE II, pois este já está extenso o suficiente para a filosofia de Blog.
Natureza das palavras
Em um texto de Gestão do Conhecimento com o título "Palavras (Words) são Redes (Networks)" temos a primeira evidência para nossa discussão. Na Análise Sintática ensinada na escola, no ciclo fundamental, temos a segunda evidência. A terceira evidência é que "No cérebro as decisões são tomadas em assembléia". Leia o conteúdo destes três links antes de prosseguir neste texto.
E como quarta evidência, tenha em mente que tudo o que o homem faz no ambiente ele o faz reproduzindo algo que tem em seu corpo. Exemplos:
- A forma de exibição da imagem através dos pontos de luz nas TVs é semelhante à disposição de elementos na retina humana;
- Os braços mecânicos dos tratores tiram a sua força de mecanismos semelhantes aos tendões puxados pelos músculos humanos;
- O próprio tensionamento e relaxamento dos músculos se assemelha aos mecanismos de rosca sem fim e cremalheira dos equipamentos mecânicos;
- O conjunto de ossos do aparelho auditivo, em conjunto com o tímpano, se assemelha ao mecanismo dos alto-falantes dos aparelhos de som;
- A disposição dos livros nas estantes das bibliotecas e das casas se assemelha à disposição dos neurônios que guardam informações semelhantes nas "COLUNA NEURONAIS" em nosso córtex cerebral. Esta é a nova e surpreendente característica descoberta pelos neurofisiologistas;
A quinta evidência é a própria Internet. O ser humano acabou colocando a sua informação em rede, em resposta à sua disposição neuronal cerebral, que também é uma rede.
A nossa forma de receber a informação (input)
Vamos descrever o mecanismo através da análise da recepção de uma frase contendo informações, pois o ser humano troca informações através da linguagem, forma de emissão regida pelo uso de palavras de forma lógica (padronizada e previsível, de acordo com a gramática da língua praticada).
Para descrição da armazenagem da informação, examinaremos uma frase de informação, e verificar como ela é preparada e complementada para ser armazenada no lugar certo de nosso córtex cerebral.
Seja a frase:
"No último domingo, fomos ao parque andar de bicicleta. Eu, minha mulher e meu filho aproveitamos o sol do fim da tarde, pois estava muito quente."
Utilizando a segunda evidência (Análise Sintática), encontraremos as idéias da frase, para compor aquilo que a primeira evidência pede (a rede). Utilizaremos para isto o diagrama:
Esta é a rede que expressa a idéia da frase. A idéia central PREVISTA, de acordo com as observações já feitas há muitos anos, é aquela que possui VALOR AFETIVO mais alto. O cérebro é uma máquina diferente das outras, pois as idéias com carga AFETIVA são as fixadas de forma mais sólida. O mesmo ocorre com os TRAUMAS e EMOÇÕES.
Por esta razão, o filho e a esposa ficaram no primeiro nível. As outras idéias ficam, a princípio, misturadas no segundo nível.
A nossa forma de interpretar a informação (data processing)
A rede seria simples como apresentado caso o fosse para um cérebro quase virgem. Acontece que mesmo o cérebro de uma criança com 5 anos já tem uma biblioteca de conhecimentos adquiridos. Veja o diagrama a seguir:
O sol remete às idéias de Luz e de Calor que vão acompanhar o indivíduo para o resto da vida. E as idéias de parentesco ajudam a pessoa a identificar os laços que existem entre as pessoas de uma mesma família, acompanhando também o indivíduo para o resto de sua vida.
O próximo passo da organização desta rede na memória será discutido na PARTE II, pois este já está extenso o suficiente para a filosofia de Blog.
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